- 25 de fevereiro de 2021
- Posted by: @ADM_Unihealth
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O hospital do futuro já começou a ser construído. Planejar, coordenar e executar as atividades de uma instituição de saúde de forma que a eficiência seja garantida em todos os seus processos e fins, ou seja, tudo o que permeia o atendimento ao paciente e todas as rotinas com insumos, medicamentos e procedimentos, é o único caminho para evoluir, especialmente considerando os desafios que se seguem em cenários como pandemias e seus efeitos em cascata.
As constantes inovações desenvolvidas para estes objetivos têm se revelado um importante instrumento para o sucesso dessa empreitada, e orientado especialistas do setor, com base em relatórios da Mckinsey.
Neste cenário, a logística de suprimentos médico hospitalares entra com um pilar fundamental para a construção do hospital 4.0, inserida em automações de ponta e fluxos bem estruturados e customizados, reduzindo drasticamente o tempo gasto pelas equipes assistenciais com rotinas fora do foco no paciente. Um exemplo claro é a tecnologia beira-leito mobile.
Ainda segundo dados da Mackinsey, nove grandes forças externas afetam as operações hospitalares, variando de país para país, demografias, etc. e das quais se destacam:
- População cada vez mais idosa, com necessidades mais complexas.
- Expectativas maiores dos pacientes em relação ao atendimento: paciente 4.0!
- A concentração de alta especialização em centros de excelência.
- A constante evolução das tecnologias digitais
A logística 4.0 na prática do hospital:
Os relatórios da McKinsey, The Productivity Imperative for Healthcare Delivery in the United States e The Future of Work, aponta como a automação pode melhor direcionar e aumentar a produtividade das equipes assistenciais, como médicos e enfermeiros. Em um dos exemplos citados está o Humber River Hospital (HRH), em Toronto, onde “apenas 38% do tempo da equipe era investido com os pacientes, sendo o restante gasto em mapeamento, caminhada e coleta de suprimentos ”.
E dentre algumas soluções que podem reverter este percentual em função de um atendimento mais eficaz para a instituição e seus pacientes, temos a viabilidade de um sistema-beira leito mobile, com manuseio didático e intuitivo. Para além da rotina do paciente, a enfermagem pode, instantaneamente, consultar os dados do paciente e justificar uma dose de medicamento não administrada e seu motivo, como suspensão em prescrição, avaria, imputando automaticamente no sistema de acesso a todos que precisarão evoluir a partir dele.
Já automações como Unibox, um dispensário móvel e automático de medicamentos e insumos, reduz gastos desnecessários com espaços de farmácias e almoxarifados, permitindo que estes sejam utilizados para a abertura de outras operações de atendimento ao paciente, por exemplo. Alocados próximos às áreas de atuação dos colaboradores, ainda otimiza o trânsito intra-hospitalar. São dispositivos de acesso digital controlado, rastreando cada operação e seu responsável.
Outros exemplos práticos de controle e otimização de tempo e custos, são as serializadoras e unitarizadoras, permitindo a total rastreabilidade de doses únicas, incluindo com a logística reversa.
Com tudo o que se apresenta e rapidamente evolui no cenário da assistência à saúde, vemos, enfim, que a detenção e melhor uso dos dados e dos insumos médicos, e seus percursos de ponta a ponta, norteiam o melhor desempenho das instituições do futuro. E o que não puder ser abraçado dentro de cada expertise, deverá ser delegado a quem a detiver, seja na logística, seja em tudo que a permeia.