Como a mobilidade pode diminuir custos hospitalares com medicamentos e insumos médicos

A tecnologia móvel já faz parte do dia a dia de quase todo o mundo. São milhares de aplicativos, modelos de smartphones e tabletes em todos os segmentos, inclusive na área da saúde, onde está em momento de grande expansão. Porém, gostaria de colocar em reflexão o potencial desse universo móvel nas instituições hospitalares, que podem ganhar, e muito, com esses avanços.  Além do ganho de espaço e em produtividade, visto que muitos processos não ficam mais “amarrados” e estão literalmente na palma da mão, o benefício de poder checar informações em tempo real, de forma prática e rápida assegura mais segurança para todos os envolvidos e mais economia, como, por exemplo, na diminuição de desperdícios de medicamentos e suprimentos médicos.

Como já citei, além dos conhecidos smartphones, pokets e outros, hoje também já contamos com os dispositivos “wearable” (tecnologias para vestir), como relógios inteligentes ou óculos. Em 2012, estimou-se que o mercado mundial desses dispositivos, no âmbito médico, atingiu a marca de US$ 2 bilhões.

Os gestores hospitalares já possuem o poder de contar com tecnologias assim que reduzem o tempo da enfermagem gasto com rotinas de devolução de medicamento por exemplo. Outras evitam erros na administração de medicamentos, já outras evitam compras desnecessárias e menos gastos para os hospitais. No Grupo UniHealth, alguns exemplos são o Beira Leito e o BI Mobile.

É preciso avaliar com critério o custo x benefício desses investimentos, ir a fundo sobre cada ganho no pequeno, médio e longo prazo. O futuro já está em nossas mãos, punhos e faces, basta sabermos agregá-los a capacitação e ética para que estejamos mais perto de um sistema de saúde mais eficaz, ágil e seguro para todos.

Domingos Fonseca, Presidente da UniHealth Logística Hospitalar