- 19 de abril de 2021
- Posted by: @ADM_Unihealth
- Category: BLOG
Os investimentos em logística hospitalar pelos serviços de saúde crescem em nível mundial, sendo ela apontada como a solução mais eficiente para gerir custos para 57% de entrevistados em pesquisa já realizada pela UPS com players do setor de 16 países. Mas dentro deste cenário, um item em especial vem ganhando notoriedade, que é a terceirização do estoque de medicamentos e insumos médicos, especialmente em grandes centros urbanos, como a cidade de São Paulo, onde hospitais enfrentam o desafio da otimização de seus espaços para o aumento de atendimento e rentabilidade.
Um exemplo é o chamado circuito de hospitais da região da Avenida Paulista, com o metro quadrado mais caro da cidade e onde uma instituição com uma sala de 30, 50, 100 metros quadrados utilizada como estoque destes materiais, poderia ser revertida em qualquer outra atividade lucrativa, incluindo leitos para pacientes.
O benefício se estende ao delegar a operação estratégica desta atividade para uma empresa com o core para este trabalho, enquanto os gestores dos hospitais focam na sua prestação de serviço.
Este modelo funciona perfeitamente com o fluxo de consumo de médio e longo prazo, onde a empresa de logística fica responsável pelo cumprimento de toda a legislação vigente para o correto recebimento e armazenagem dos produtos dentro de Centro de Distribuição e que ainda podem agregar outros serviços, como por exemplo, unitarização e serialização dos medicamentos.
A conexão entre o CD da empresa logística com o hospital se apoia em tecnologias (maquinas e softwares) customizadas que controlam full time a demanda da unidade de saúde, com total segurança. E não poderia ser diferente, já que estes produtos podem representar até 75% dos recursos financeiros do que se consome em um hospital.
Resumindo, o estoque de uma farmácia hospitalar é caracterizado pelo seu fluxo de consumo e que precisa ser apoiado em relatórios gerenciais a partir de um sistema integrado que garanta compras mais assertivas e evite sobra de produtos. Desta forma, evita-se mais gastos com compras desnecessárias de medicamentos que podem, inclusive, vencer pelo não uso em tempo coberto pela demanda do hospital.
Por conta de todos os benefícios apresentados é certo que a terceirização ajude a fechar uma conta importante em tempo de crise e, mais do que isso, com visão no futuro e nas melhorias que ainda precisamos promover para a melhor saúde financeira dos hospitais e da população.
Domingos Fonseca, Presidente da UniHealth Logística Hospitalar